domingo, 3 de outubro de 2010

Confusão Mental

É bom LER e ficar atento....



REPASSE: Leia, é pequeno, importante e sério.



Principal causa da





confusão mental no idoso







Arnaldo Lichtenstein, médico*







Sempre que dou aula de clínica médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta:

- Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental? *



Alguns arriscam: *"Tumor na cabeça".

Eu digo: "Não".





Outros apostam: *"Mal de Alzheimer"

Respondo, novamente: "Não".



A cada negativa a turma se espanta... E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns:

- diabetes descontrolado;

- infecção urinária;

- a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.



Parece brincadeira, mas não é. Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos.



Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo. Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos "batedeira"), angina (dor no peito), coma e até morte.



Insisto: não é brincadeira.

Na melhor idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água no corpo. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento. Portanto, os idosos têm menor reserva hídrica.



Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.



Conclusão:

Idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.



Por isso, aqui vão dois alertas:



1 - O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite. Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso!



2 - Meu segundo alerta é para os familiares: ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que sejam sintomas decorrentes de desidratação.



"Líquido neles e rápido para um serviço médico".



(*) Arnaldo Lichtenstein (46), médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Seja um doador

Seja um doador de toque...não doi ..pelo contrario faz bem quem recebe...vc ai enfermeiras e enfermeiros ...ame intensamente sua profissão ...Deus te deu um dom ....então usufrua sem limites ...toque com carinho ...salve vidas pelo o amor ....viva este momento unico :vc e o paciente ...faça a diferença....


Toque sem medooooo

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Resfriado

O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza
O coração enfarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade

(desconheço o autor)

domingo, 1 de agosto de 2010

Mãos Unidas

Vamos juntos dar as mãos para humanizar ...e preciso.Saberemos a hora certa de agir ...vamos mudar nosso atendimento.

domingo, 25 de julho de 2010

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Valor...

Poderíamos dizer que valor hoje se considera uma utopia,poucos sabem como resgatar valores , princípios.Alguém sabe me dizer o que e valor?Principio?Pois e..acredite poucos sabem o que e isso . Esta geração que vem chegando na pressa de decolar,voar ,não sei o que ,chegam derrubando princípios,valores,chegam quebrando a ética...cheios de orgulho,cheios de eu sou eu ..eu posso,eu quero...cadê o respeito,o amor,o carinho,o toque,cadê os mandamentos de Deus???Sei lá onde esta dizem .Vc ai que esta lendo ...pare e pense o que faço para melhorar meu atendimento,hoje dei bom dia a alguém??Hoje fiz algo que pudesse resgatar a vida de alguém?Será que eu sou frio?Pessoas acordem vamos resgatar valores, princípios, ética em cada passo que dermos... Coloque se no lugar do outro,evite a dor ,seja suave no seu toque ,de bom dia a todos a sua frente ,ame intensamente!!!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Humanizar...

Considerações sobre o que é o Humano e o que é Humanizar O que é o humano? O humano é o efeito da combinação de três elementos: a materialidade do corpo, a imagem do corpo e a palavra que se inscreve no corpo. O que diferencia o ser humano da natureza e dos animais é que seu corpo biológico é capturado desde o início numa rede de imagens e palavras, apresentadas primeiro pela mãe, depois pelos familiares e em seguida pelo social. É esse banho de imagem e de linguagem que vai moldando o desenvolvimento do corpo biológico, transformando-o num ser humano, com um estilo de funcionamento e modo de ser singulares. O fato de sermos dotados de linguagem torna possível para nós a construção de redes de significados, que compartilhamos em maior ou menor medida com nossos semelhantes e que nos dão uma certa identidade cultural. Em função da dinâmica de combinação desses três elementos, somos capazes de transformar imagens em obras de arte, palavras em poesia e literatura e sons em fala e música, ignorância em saber e ciência. Somos capazes de produzir cultura e a partir dela, intervir e modificar a natureza. Por exemplo, transformando doença em saúde. Entretanto, acontece que a palavra pode fracassar e onde a palavra fracassa somos capazes também das maiores barbaridades. A destrutividade faz parte do humano e a história testemunha a que ponto somos capazes de chegar. O homem se torna lobo do homem. Passamos a utilizar tudo quanto sabemos em nome de destruir aos humanos que consideramos diferentes de nós e por isso mesmo achamos que constituem uma ameaça a ser eliminada. Essa destrutividade pode se manifestar em muitos níveis e intensidades, indo desde um não olhar no rosto e dar bom dia, até o ato de violência mais cruel e mortífero. Então, o que é humanizar? Entendido assim, humanizar é garantir à palavra a sua dignidade ética. Ou seja, o sofrimento humano, as percepções de dor ou de prazer no corpo, para serem humanizadas, precisam tanto que as palavras com que o sujeito as expressa sejam reconhecidas pelo outro, quanto esse sujeito precisa ouvir do outro palavras de seu reconhecimento. Pela linguagem fazemos as descobertas de meios pessoais de comunicação com o outro, sem o que nos desumanizamos reciprocamente. Isto é, sem comunicação não há humanização. A humanização depende de nossa capacidade de falar e ouvir, pois as coisas do mundo só se tornam humanas quando passam pelo diálogo com nossos semelhantes. O compromisso com a pessoa que sofre pode ter basicamente três, ou quatro, tipos de motivação. Pode resultar do sentimento de compaixão piedosa por quem sofre, ou da idéia de que assim contribuímos para o bem comum e para o bem-estar em geral. Pode resultar também da paixão pela investigação científica, que se funda sobre o ideal de uma pura “objetividade”, com a exclusão de tudo quanto lembre a subjetividade. Um quarto tipo de motivação de compromisso pode resultar da solidariedade genuína. Cada uma dessas motivações tem conseqüências distintas no que diz respeito à humanização. É interessante se observar que no transcurso do século XIX as três estratégias de políticas de assistência à saúde que predominaram são aquelas fundadas na ética da compaixão piedosa, no utilitarismo clássico de Bentham e Stuart Mill e no discurso tecno-científico, sendo que existe uma complementaridade entre essas três estratégias. Juntas, elas compõem as modernas estratégias de biopoder, que interferem em nossa existência na medida em que propõe uma nova utopia, a da saúde perfeita num corpo conceitual biônico Essas estratégias passam a assistir nossas necessidades mais elementares e íntimas, vigiando nossos movimentos, discutindo nossa sexualidade e vigiando nossos movimentos em nome de cuidar de nossa saúde. A saúde passa a ser valorizada como um bem acima de qualquer discussão, justificando assim formas coercitivas de controle social em nome da utilidade e da felicidade do maior número, da piedade compassiva pelos que sofrem e do condicionamento de comportamentos considerados mais saudáveis pelo saber médico científico higienista do momento. Tudo isso sem qualquer tipo de questionamento a respeito do que as pessoas envolvidas pensam e tem a dizer sobre o assunto. É preciso ressaltar aqui que a capacidade de cuidar, assistir e aliviar o sofrimento em saúde pública não implica necessariamente que a assistência seja uma intromissão coercitiva. A utopia da saúde perfeita surge de forma clara na própria definição da saúde proposto pela OMS em 1948, como sendo o “estado de completo bem-estar físico, mental e social, não meramente a ausência de doença ou enfermidade.” Essa definição tem o mérito de ampliar o escopo de um modelo estritamente biomédico de saúde como presença/ausência da doença ou enfermidade enquanto desvio da normalidade causada por uma etiologia específica e única, tratada pela suposta neutralidade científica da ciência médica. O aspecto utópico está contido na idéia de um estado de completo bem-estar. Sabemos, desde Mal-estar na Civilização , que um estado de completo bem-estar simplesmente não existe, a não ser na morte, como estado absoluto de ausência de tensão. Bem ao contrário do que a utopia da saúde perfeita propõe, a civilização moderna vem exigindo da humanidade cada vez mais renuncias às satisfações de seus impulsos e oferecendo cada vez menos referências simbólicas em nome das quais essas renuncias poderiam ser suportadas. A lógica da compaixão piedosa , por sua vez, compõe um jogo perverso e desumanizante, difícil de se evidenciar, pois é uma prática muito arraigada em nossa sociedade ocidental, tendo como figura principal no século passado a dama de caridade, que tinha um estatuto de benfeitora divina em função de seus atos de ofertar esmola e filantropia. A dama de caridade vem sendo progressivamente substituída pela enfermagem, herdeira maior dessa lógica que muitas vezes ainda motiva suas ações no ambiente hospitalar. O aspecto desumanizante da compaixão piedosa está no fato de que ela faz das diferenças o fundamento para relações dissimétricas que ela institui entre o benfeitor e o assistido. Essa lógica instaura um exercício de poder de coerção e submissão sob um discurso de humanismo desapaixonado e desinteressado, gerando, além da obediência e da dependência, uma sensação de dívida e gratidão eternas pela caridade recebida. Caponi ressalta que no ato de compaixão existe uma sutil defesa de nós mesmos, no sentido de nos libertarmos de um sentimento de dor que é nosso, pois o contratempo sofrido pelo outro nos faz sentir impotência, caso não corramos em socorro da vítima, e o temor de que o infortúnio possa nos acontecer. Ou seja, no ato de compaixão não estamos sendo completamente generosos e desinteressados, pois estamos indo, na verdade e em primeiro lugar, em socorro de nós mesmos. Outro aspecto é que existe na compaixão um fundo de vingança disfarçada, de sadismo mesmo, pois é preciso que o infortúnio e a desgraça existam e aconteçam com o outro para que nós possamos nos aliviar de nossa própria angústia ao mesmo tempo que supomos que nos engrandecemos moralmente com nossa caridade. É por isso que no sentimento de compaixão, segundo Nietzsche , a dor alheia é despojada do que ela tem de pessoal, de singular e irredutível, pois o compassivo julga o destino sem se preocupar em saber nada sobre as conseqüências e complicações interiores que o infortúnio tem para o outro. Ou seja, quando realizamos atos de caridade, agimos impulsionados pelo júbilo sádico provocado pelo espetáculo de uma situação, masoquista, oposta à nossa. O problema da compaixão, quando se amplia e passa a fundamentar políticas de assistência, segundo Caponi , é que ela permanece alheia ao diálogo e exclui a argumentação, pretendendo superar uma necessidade, que muitas vezes é urgente, pela força do imediatismo. Outra forma de motivação do compromisso com a pessoa que sofre é fornecida pelo utilitarismo, que faz da procura da maior felicidade para o maior número a medida para todas os atos. Ou seja, um ato é correto se produz as melhores conseqüências para o bem-estar humano. Acredita-se no utilitarismo que o prazer ou bem-estar de um sujeito pode ser medido e comparado com o de outro. Como na cultura do individualismo a felicidade coletiva só pode ser pensada como a soma das felicidades individuais, o problema passa a ser como fazer com que a procura da felicidade individual possa ser integrada nessa felicidade coletiva. A solução passou a ser criar instituições de controle capazes de controlar e regulamentar as condutas dos indivíduos e dentre estas instituições está o hospital, além dos reformatórios, presídios, asilos, etc. Nesse sentido, as instituições de assistência pública de saúde se fundamentam faz dois séculos pelos critérios de bem-estar geral, urgência social e de felicidade e interesse comuns. E suas ações, campanhas e programas partem das certezas de que sempre atuam em nome e pelo bem daqueles a quem pretendem ajudar, sendo que supõe conhecer esse bem de um modo claro e distinto, sem necessidade de consultar antes aos “beneficiados”. Uma política de assistência fundamentada sobre esses pressupostos prescinde de argumentos, exclui a palavra e emudece qualquer diálogo. Tanto a ética utilitarista, quanto a ética compassiva são, por si só, desumanizantes pelo fato de colocarem os princípios acima dos sujeitos envolvidos, banindo as decisões tomadas coletivamente com base no diálogo e argumentação, pois essas éticas consideram que os princípios religiosos ou de utilidade geral são os únicos que podem determinar de antemão o que dever ser levado em consideração e feito. Uma terceira motivação de compromisso com a pessoa que sofre é trazida pelo discurso tecno-científico e a paixão que a suposição de objetividade e neutralidade da ciência desperta no homem moderno. O desenvolvimento científico e tecnológico tem trazido uma série de benefícios, sem dúvida, mas tem como efeito colateral uma inadvertida promoção da desumanização. O preço que pagamos pela suposta objetividade da ciência é a eliminação da condição humana da palavra, da palavra que não pode ser reduzida à mera informação de anamnese, por exemplo. Quando preenchemos uma ficha de histórico clínico, não estamos escutando a palavra daquela pessoa e sim apenas recolhendo a informação necessária para o ato técnico. Indispensável, sem dúvida. Mas o lado humano ficou de fora. O ato técnico, por definição, elimina a dignidade ética da palavra, pois esta é necessariamente pessoal, subjetiva, e precisa do reconhecimento na palavra do outro. A dimensão desumanizante da ciência e tecnologia se dá, portanto, na medida em que ficamos reduzidos a objetos de nossa própria técnica e objetos despersonalizados de uma investigação que se propõe fria e objetiva. Um hospital pode ser nota 10 tecnologicamente e mesmo assim ser desumano no atendimento, por terminar tratando às pessoas como se fossem simples objetos de sua intervenção técnica, sem serem ouvidas em suas angústias, temores e expectativas (informação considerada desnecessária e perda de um tempo precioso) ou sequer informadas sobre o que está sendo feito com elas (o saber técnico supõe saber qual é o bem de seu paciente independentemente de sua opinião). Por outro lado, o problema em muitos locais é justamente a falta de condições técnicas, seja de capacitação, seja de materiais, e torna-se desumanizante pela má qualidade resultante no atendimento e sua baixa resolubilidade. Essa falta de condições técnicas e materiais também pode induzir à desumanização na medida em que profissionais e usuários se relacionem de forma desrespeitosa, impessoal e agressiva, piorando uma situação que já é precária. É importante lembrar, com o poeta, que mesmo em tempo ruim, agente ainda dá bom dia! Sempre podemos nos questionar diante de circunstâncias adversas a respeito do que podemos fazer mesmo assim para melhorar. Uma quarta motivação para o compromisso com quem está em sofrimento é propiciada pela solidariedade. A solidariedade abre uma perspectiva de humanização, pois ela somente se realiza quando a dimensão ética da palavra está colocada. Nesse sentido, segundo Caponi , a solidariedade implica uma preocupação por universalizar a dignidade humana, que precisa da mediação das palavras faladas e trocadas no diálogo com o outro para poder generalizar-se. Como uma relação autêntica com o outro implica um mínimo de alteridade e aceitação da pluralidade humana como algo irredutível, o laço social humanizante somente se constrói pela mediação da palavra. É somente pela mediação da palavra trocada com o outro que podemos tornar inteligíveis nossos próprios pensamentos, anseios, temores e sofrimentos. Nossos sentimentos e sensibilidades só tomam forma e expressão na relação simbólica com o outro. Enfim, as coisas do mundo se tornam humanas quando as discutimos com nossos semelhantes. Nesse sentido, humanizar a assistência hospitalar implica dar lugar tanto à palavra do usuário quanto à palavra dos profissionais da saúde, de forma que possam fazer parte de uma rede de diálogo, que pense e promova as ações, campanhas, programas e políticas assistenciais a partir da dignidade ética da palavra, do respeito, do reconhecimento mútuo e da solidariedade.

domingo, 27 de junho de 2010

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Este é o ano da enfermagem

Este ano completa 100anos do falecimento da Florence ,a percussora da enfermagem no mundo ...então vamos mudar este a nossa visão da enfermagem ,pois ela e considerada os olhos precisos do cuidar ,fazendo ciência e diversificando o cuidar ... Ebtre neste site abaixo e leia a materia da Revista da ABEn: http://www.abennacional.org.br/download/Jornal_Aben_52_01.pdf

domingo, 6 de junho de 2010

O dia é hoje.

Hoje recomeça mais um dia.Não sei o que se passa pela sua cabeça,não sei se e esta triste ou alegre apenas vc esta ai...tente imaginar alguem chegando a vc e fazendo algo que jamais gostaria que fizesse com vc,pois e ao estarmos de frente ao nosso paciente digo cliente ,devemos respeitar cada gesto dele ...respeitar seu espaço ...Deus nos direciona a caminhos brilhantes ,mas Deus nos permite escolher entre o bem e o mal.vc que e uma ou um profissional abra seu coração para fazer o bem diante da humanidade ,abra seus olhos e respeite o proximo ,direitos e deveres todos nos temos mas ele tbem tem ...ame - o intensamente sendo o pior de todos ,mas faça com amor respeitando cada espaço dele e seja sempre vc mesmo ...pois com certeza seu atendimento sera diferenciado .Humanizar e preciso!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Humanizar

A humanização é um processo de construção gradual, realizada através do compartilhamento de conhecimentos e de sentimentos. Como enfermeira e educadora, questiono: como obter esta parceria entre o conhecimento e o sentimento? E como favorecer a uma aproximação mais real e verdadeira entre o enfermeiro e o paciente? Estes questionamentos me levam a refletir sobre um poema de Adélia Prado, “Ensinamento”: “Minha mãe achava estudo a coisa mais fina do mundo. Não é. A coisa mais fina do mundo é o sentimento. Aquele dia de noite, o pai fazendo serão, ela falou comigo: “ Coitado, até essa hora no serviço pesado “. Arrumou pão e café, deixou tacho no fogo com água quente. Não me falou em amor. Essa palavra de luxo”. Sentimento e estudo...Creio que sem o sentimento o estudo perde o seu sentido, por outro lado, sem o estudo, sem o conhecimento, o sentimento pode acabar empobrecido. Sentimento e estudo são como as asas dos pássaros, dos anjos, se auxiliam no equilíbrio para o vôo, a uma maior valorização da vida. Ao amor, a Adélia atribui a “essa palavra de luxo”. Será que por isto é tão pouco lembrado nas nossas escolas, nos nossos estudos com os nossos alunos, no nosso trabalho como educadores e enfermeiros? As ações de humanização englobam muitas e diversificadas práticas profissionais que vêm sendo introduzidas no tratamento de pessoas hospitalizadas (a psicologia, a terapia ocupacional, a arteterapia, a contação de histórias, a arte do palhaço, as artes plásticas, o toque terapêutico, a massoterapia, etc.). Práticas essas que passam pelo sentimento, o amor. Amar é responder pela relação, é estar atento às necessidades do outro, respeitá-las, escutá-las, dar-lhes uma resposta. Amar é prestar atenção em nossa maneira de tratar o outro. O amor está ligado ao respeito = respicere = olhar. É a capacidade de ver a pessoa tal como ela é, estar consciente de sua unicidade, é desejar vê-la florescer conforme seus desejos e meios. Amar é abrir-se à realidade do outro como ele é sem procurar transformá-lo conforme as nossas expectativas, encorajando-o em seu caminho ao mesmo tempo em que respeitamos ambos as nossas necessidades: as dele e as nossas. Nas ações da humanização, procuramos resgatar o respeito à vida humana, a nossa e a do paciente. Estando presente todo um universo social, ético, educacional e psíquico, observados em todo relacionamento humano. As ações da humanização envolvem um vínculo subjetivo, entre quem cuida e quem é cuidado. Ao “ensinamento”, ao aspecto técnico-científico, cabe a responsabilidade do educador, do professor. Ensinar ao aluno, ao futuro profissional, de forma competente, a aplicar as técnicas no atendimento ao paciente de maneira segura e eficaz, associadas a um atendimento que considere e respeite a individualidade das necessidades do paciente. Na escola pouco se aprende sobre a afetividade: usar o corpo, ter confiança em si, escutar, ter empatia, auto motivar-se, respeitar as diferenças individuais, a humanizar-se. Os seres humanos são seres de relações, são seres emocionais e amorosos. Amo o mar, amo os seres humanos, amo minha filha, te amo, amo caminhar, amo ler, amo escrever... Que confusões nascem pelo fato de termos um só vocábulo para designar o amor. Mas o amor se encerra numa definição? Palavras são insuficientes para descrever todas as sutilezas desse sentimento que nos liga conosco, com os outros e com o mundo.O amor traz em si a responsabilidade da humanidade, o respeito ao próximo. Esta disposição para a importância do respeito da individualidade do paciente estabelece um grau de adaptação e mudança; em compensação, abre espaço para a criatividade tão fundamental no atendimento humanizado. A criatividade aplica-se em todas as ações da Enfermagem, pois o ato de cuidar é perceber o todo, é enxergar de uma forma global, criativa e criadora.Temos que mudar a forma como aprendemos e a forma como mudamos.Temos que sermos melhores no Ato de Criar, no Ato de Cuidar. Humanizar é acolher esta necessidade de resgate e articulação de aspectos indissociáveis: o sentimento e o conhecimento. Mais do que isso, humanizar é adotar uma prática na qual o enfermeiro, o profissional que cuida da saúde do próximo, encontre a possibilidade de assumir uma posição ética de respeito ao outro, de acolhimento do desconhecido, do imprevisível, do incontrolável, do diferente e singular, reconhecendo os seus limites. A possuir uma pré-disposição para a abertura e o respeito ao próximo como um ser independente e digno. É necessário repensar as práticas das instituições de ensino, que preparam os profissionais de saúde no sentido de buscar alternativas de diferentes formas de atendimento e de trabalho que preservem este posicionamento ético no contato pessoal e no desenvolvimento de competências relacionais. Quanto mais articularmos o conhecimento teórico e técnico da ciência aos aspectos afetivos, sociais, culturais e éticos da relação profissional-paciente, mais estaremos no caminho para uma relação mais humanizada e eficaz. Devemos ensinar que é possível contribuir na recuperação de um paciente por meio de atitudes simples, de uma palavra ou de um ato de carinho. Alguns projetos já concretizam esses desejos, outros começam a tomar forma, refletindo na necessidade de entendermos que a transformação dos ambientes hospitalares depende de Conhecimento e de Atitude (sentimento), para o desenvolvimento de fato, de ações e resultados. Assim pensando, o Hospital Aliança (Salvador-Ba.), iniciou em 2002 a colocar em ação o Programa Enfermeiro Trainee. O hospital não é um hospital escola, com a finalidade de ensino, mas possui uma história alicerçada na educação, com um foco voltado para o desenvolvimento técnico e comportamental de todos os profissionais da empresa, envolvidos direta ou indiretamente na assistência ao paciente. Desenvolveu e desenvolve na sua trajetória assistencial, ações e projetos voltados para a humanização. Com esta história construída, agregamos, pois faço parte dessa história, o Programa Enfermeiro Trainee, oportunizando ao recém formado a uma inserção no mercado de trabalho. Com todos os sonhos do profissional que inicia a sua caminhada. O Programa considera o conhecimento uma aquisição de forma contínua e sistematizada, com a qualificação técnica/científica, prática e comportamental. Está sendo desenvolvido em um ano, sendo os dois meses iniciais do programa denominado de Programa Introdutório, onde são focados temas comportamentais como: autocuidado, comunicação, postura profissional, atividades direcionadas a humanização do processo de cuidar. O programa tem também como objetivo desenvolver e fornecer elementos para que o enfermeiro possa ser capaz de relacionar o conhecimento adquirido com a sua prática cotidiana estimulando a sua percepção quanto à importância para o seu crescimento pessoal e profissional. Os instrutores são profissionais da empresa, especialistas da área, participando toda a equipe multiprofissional (enfermeiro, médico, fisioterapeuta, engenheiro clinico, nutricionista, assistente social...).Sendo uma aprendizagem de dupla mão.Uma oportunidade de crescimento para toda a equipe. Definitivamente, a Humanização Hospitalar está em ação. A humanização em hospitais envolve essencialmente o trabalho conjunto de diferentes profissionais, de toda a equipe. O trabalho interdisciplinar pode favorecer a uma multiplicidade de enfoques e alternativas para a compreensão de aspectos que estão envolvidos no atendimento ao paciente. Isto tudo pode colaborar para o estabelecimento de uma nova cultura de respeito e valorização da vida humana no atendimento ao paciente. É necessário mudar a forma como os hospitais se posicionam frente ao seu principal objeto de trabalho - a vida, o sofrimento e a dor de um indivíduo fragilizado pela doença. De nada valerão os esforços para o aperfeiçoamento gerencial, financeiro e tecnológico das organizações de saúde. Pois a mais extraordinária tecnologia, sem ética, sem delicadeza, sem respeito, não produz bem-estar. Muitas vezes, desertifica o homem. Afinal, "o que é humanização?". Questionado as Enfermeiras Trainee o seu significado, recolhemos algumas definições: -Respeitar o outro como a si mesmo; -É se colocar no lugar do próximo ao cuidar dele; - Utilizar palavras simples como: bom dia, obrigada, posso ajudar? -Tratar o paciente de maneira humana. Repostas que não englobam a complexidade da palavra, mas expressam que nas nossas relações diárias de trabalho há um espaço para os nossos corações se manifestarem. E estas jovens enfermeiras já perceberam o quanto faz diferença para elas e os pacientes. Observamos que, quando alguma coisa está em voga, podem ocorrer duas situações: a oportunidade de aprofundar e, aprender; ou o risco de banalizar e, com isso, perder o seu verdadeiro significado. E a humanização está no topo das discussões. Acreditamos que qualquer ação na área da humanização necessita ter em mente o alcance e a delicadeza do tema. Esse tipo de cuidado pode resguardar sua profundidade, do contrário corremos o risco de banalizar essa prática através de ações bem intencionadas, mas talvez, pouco efetivas. Educar com o coração, viver a vida com o coração, ser o mais total e integral possível, ter na consciência o papel que exerce no universo e representá-lo, tudo isto significa manifestar a inteligência do coração. Ou melhor, ainda estabelecer a parceria entre o conhecimento e o sentimento. São os seres humanos que formam a sociedade, mudar a sociedade sem mudar o ser humano é ilusão.O trabalho, a criatividade, a educação e a vida social e familiar não evoluem separados. Complementando essas reflexões sobre o processo de humanização recorro mais uma vez a beleza, a poesia através de um texto narrativo de Marina Colasanti: “De Cabeça Pensada”. “Tinha 30 anos quando decidiu: a partir de hoje, nunca mais lavarei a cabeça. Passou o pente devagar nos cabelos, pela última vez molhados. E começou a construir sua maturidade”. Tinha 50, e o marido já não pedia, os filhos haviam deixado de suplicar. Asseada, limpa, perfumada, só a cabeça preservada, intacta com seus humores, seus humanos óleos. Nem jamais se deixou tentar por penteados novos ou anúncios de xampu. Preso na nuca, o cabelo crescia quase intocado, sem que nada além do volume do coque acusasse o constante brotar. Aos 80, a velhice a deixou entregue a uma enfermeira. A qual, a bem da higiene, levou-a um dia para debaixo do chuveiro, abrindo o jato sobre a cabeça branca. E tudo o que ela mais havia temido aconteceu. Levadas pela água, escorrendo liquefeitas ao longo dos fios para perderem-se no ralo sem que nada pudesse retê-las, lá se foram, uma a uma, as suas lembranças “. A bem do paciente, devemos respeitar os seus desejos, as suas inquietações, as suas lembranças...Respeitar a vida. Somente dessa maneira, podemos falar, da humanização, do respeito ao próximo. E resgatar outro sentimento sem o qual a vida fica sem sentido: a esperança, que não espera acontecer, mas procura com toda a sua garra e energia tornar realidade o desejo de muitos: transformar todos os locais destinados a cuidar de pessoas, todas as escolas que preparam os “cuidadores” e todos aqueles que ensinam a cuidar, em uma nova comunidade de profissionais cuidadores da saúde e educadores, na qual exista um espaço para o estudo e o sentimento, dando assim a dimensão real da humanização: o nosso amor ao próximo, a nossa humanidade. Lembrando, que se faz necessário: Humanizar a Ação para Humanizar o ato de Cuidar. *Tânia Baraúna Enfermeira, Psicopedagoga. Mestre em Criatividade AplicadaTotal- Univ. Santiago Compostela Mestre em Administração- Univ. Salvador-UNIFACS Mestre em Educação e Sociedade-UAB-Barcelona Doutoranda em Educação e Sociedade- UAB-Barcelona

quarta-feira, 5 de maio de 2010

domingo, 25 de abril de 2010

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